
Quando os rins não cumprem corretamente a função de filtrar as toxinas do sangue, entra em cena a hemodiálise, o procedimento que realiza essa ação por meio de máquinas. Há a retirada dos resíduos prejudiciais, assim como o excesso de sal e líquidos.
Sem dúvidas, é uma intervenção delicada e que requer muitos cuidados. Porém, é capaz de salvar as vidas dos pacientes que precisam desse cuidado.
Por isso, preparamos este material para explicar os principais pontos do tratamento, as curiosidades e também mostrar um equipamento da MP Hospitalar que contribui com maior segurança e conforto para a hemodiálise. Continue lendo e confira.
Para quem a hemodiálise é indicada?
A hemodiálise pode ser recomendada nas mais diversas situações em que o paciente sofre com problemas nos rins. Existe, por exemplo, a insuficiência renal aguda (IRA), gerada por quadros clínicos temporários, como intoxicações, infecções graves, ou lesões que comprometem repentinamente esses órgãos.
Assim, a filtragem do sangue pela máquina é realizada enquanto se tenta reverter a causa do problema.
No entanto, não podemos nos esquecer da Doença Renal Crônica (DRC), que afeta cerca de 6,7% da população brasileira, segundo o Ministério da Saúde. Trata-se de uma condição progressiva em que os rins perdem gradualmente suas capacidades. Essa perda de função é irreversível e pode levar a complicações graves se não for diagnosticada e tratada adequadamente.
Dessa forma, a hemodiálise é prescrita sem prazo para finalização ou até que o paciente possa receber um transplante de rim.
As curiosidades sobre a hemodiálise
Chegou o momento de entender mais sobre esse procedimento tão essencial na medicina por meio de curiosidades. Leia abaixo.
1. Antes das sessões, o paciente passa por uma pequena cirurgia
Para ser filtrado, o sangue é retirado do corpo do paciente através da chamada “fístula arteriovenosa”. É a conexão feita por uma pequena cirurgia que liga uma veia a uma artéria, a fim de tornar essas estruturas mais grossas e resistentes à hemodiálise.
Isso é necessário porque a fístula é considerada o melhor tipo de acesso vascular, uma vez que é durável (é permanente) e oferece menos riscos de infecções.
2. O cateter
Quando o paciente ainda não tem fístula, a filtragem ocorre por um cateter, que é um pequeno tubo inserido no pescoço, virilha ou tórax. Geralmente, essa é a opção em situações emergenciais.
3. A capacidade de filtragem
Como tudo na medicina, a hemodiálise também evoluiu com o passar dos anos. A primeira máquina foi criada em 1941, pelo médico estadunidense Willem Kolff, e testada em humanos no ano de 1943.
Atualmente, os equipamentos modernos conseguem filtrar 500 ml de sangue por minuto. Isso significa que, em quatro horas, todo o fluido do corpo passa pelo procedimento. O mais comum são três sessões por semana, mas cada paciente pode ter uma prescrição específica.
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4. Ter um problema renal não significa que é permitido beber muita água
Quem tem DRC, por exemplo, deve beber muita água, certo? Errado! Existem várias restrições dietéticas para os pacientes com problemas renais, incluindo limitações na ingestão de líquidos.
É preciso controlar o sódio, o potássio, o fósforo, as proteínas e a água, a fim de não sobrecarregar ainda mais os rins.
5. A máquina de hemodiálise requer vários cuidados
Os cuidados com a máquina de hemodiálise são essenciais para garantir a segurança do paciente, a eficácia do tratamento e o bom funcionamento do equipamento. As precauções envolvem limpeza, manutenção técnica e monitoramento durante o uso.
É preciso utilizar produtos específicos para a desinfecção, controlar a pureza da água (inclusive com análises microbiológicas) e trocar os filtros por onde passam o sangue e outros fluidos.
6. Verificação do peso
Os pacientes que fazem hemodiálise precisam estar sempre atentos ao peso corporal. O motivo está no fato de que esse é um indicador do acúmulo de líquidos entre as sessões.
Antes de uma nova filtragem, a pessoa se pesa para que a equipe de saúde possa determinar a quantidade exata de líquido a ser removido durante o procedimento.
7. Diálise em casa
Existe ainda a diálise peritoneal, que o paciente pode fazer em casa, geralmente, enquanto dorme. Isso é possível ao utilizar uma máquina específica com um cateter no abdômen, com o uso do peritônio (a membrana que temos nessa região) como um filtro para os fluidos.
Segurança e conforto na hemodiálise com o Hemoflow
Assim como as máquinas de hemodiálise evoluíram, os materiais de uso único para o procedimento também. Um exemplo é o Hemoflow da MP Hospitalar, em que foi dedicada atenção a cada detalhe para promover maior segurança e conforto aos pacientes e profissionais de saúde.
Estamos falando de um avançado sistema fechado de infusão, projetado para garantir a máxima eficiência em procedimentos de hemodiálise. Com o Hemoflow, não há necessidade de uso de agulhas, o que reduz o risco de contaminação.
É preciso destacar a alta capacidade de infusão, com fluxo superior a 600 ml/min, assim como o septo liso, que evita infecções cruzadas, e o material transparente, ajudando no monitoramento.
O Hemoflow é compatível com sangue, lipídios e quimioterápicos. Também é apirogênico, atóxico e estéril. A facilidade de conexão e vedação (visando evitar vazamentos) ocorre pelos sistemas Luer Lock e Luer Slip.
Com o Hemoflow, equipes médicas e pacientes contam com uma infusão confiável e eficiente, que atende às mais rigorosas exigências clínicas.
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